terça-feira, 3 de dezembro de 2013

ESTUDO DO LIVRO DE HEBREUS - Cap. 2 - Verso por verso - Ministrado nos cultos de Sabedoria/Doutrina - Igreja Betel Guará-DF

ESTUDO DO LIVRO DE HEBREUS – Cap. 2

O Autor desconhecido vai nos ensinar, 
                - Lembra-nos de como infinitamente grande é a oferta de salvação que o Senhor fez para a igreja,
- De como é importante que venhamos obedecer a todas as condições associadas a esta oferta,
- Ele também revela que a redenção da raça caída envolveu a exaltação do Filho Unigênito de Deus, e que primeiro ele deve participar da natureza humana, tornando-se familiarizado com os problemas e doenças do homem caído. 
- Por sua própria morte, ele desde o resgate, e no decorrer dessas experiências, foi treinado para a posição mais alta possível no universo à direita do trono de Deus. 
- O capítulo termina por revelar a compreensão de nosso Senhor de nossas fragilidades, o que deve levar-nos a levantar os nossos corações em ação de graças que são dignos de ser associado a ele em seu trabalho, tanto agora como no futuro.

VERSO 1 "Portanto, nós devemos dar a mais diligência para as coisas que já temos ouvido, para que em tempo algum nos desviemos delas."
Cristo é agora exaltado acima dos anjos, portanto, fala com a autoridade máxima e do ponto de vista completa experiência de que quando ele fala que não é uma questão de luz que pode apagar ignorar ou esquecer. Estamos atendendo um pensamento similar em Provérbios 4:13, que diz: "Apega-te à instrução e não a largues; guarda-a, porque ela é a tua vida."
Nosso interesse deve ser aumentado e se intensificado à medida que apreciarmos mais plenamente a dignidade e autoridade de Cristo, Aquele que nos falou nestes últimos dias. Para os filhos de Deus.
O Tempo e os acontecimentos estão passando. Nós não podemos ficar parados. Se quisermos ir adiante, devemos dar especial atenção às mensagens de nosso Senhor Jesus. Apesar de nossas inclinações naturais e de outras influências (Lei), devemos manter nossa mente com firmeza e determinação para a Palavra de Deus, a verdade.
Todo o pensamento deste verso é que a nossa vida espiritual depende de nossa dar atenção palavra do Mestre, e não podemos dar ao luxo de tratá-lo ou ignorá-lo. Observando-se vital para a nossa existência!

VERSO 2 "Porque, se a palavra falada pelos anjos permaneceu firme, e toda transgressão e desobediência recebeu a justa recompensa."
Esses "anjos" são aqueles usados ​​por Deus no Pacto da Lei, que, Paulo explica, (Gl 3:19)"...foi posta pelos anjos na mão de um mediador." O Pacto da Lei foi rigorosamente aplicado pela palavra "falada pelos anjos permaneceu firme “, que é .
A palavra “transgressão” significa - a caminhar ao lado de - sugerindo uma possível apresentação da justiça, enquanto, na verdade, ultrapassando os requisitos da lei.
'Desobediência' significa “uma audição errada, imperfeita." Aqueles que desobedeceram o Pacto da Lei recebeu o castigo, a justiça foi a base da aliança.

VERSO 3 "Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, e foi confirmado para nós, por que a ouviram."
Esta "grande salvação" é a oferta mais maravilhosa de todos os tempos que foi feita ao homem. Como podemos “escapar”, isto é, como podemos deixar de sofrer perdas e “descuidarmos” para dar atenção aos termos e condições (Lei) sob os quais podemos esperar atingir uma recompensa tão gloriosa? É uma joia de valor inestimável, e como seria trágico que alguém deixe escapar dele simplesmente por negligência!
Vamos nos esforçar para manter o nosso amor pela verdade, a vontade revelada de Deus, passando por cima de seus recursos de forma contínua. Olhar para Lei (segui-la) é negligenciar o que o Senhor tem proporcionado como um meio pelo qual podemos alcançar a grande salvação. (Filipenses 3:14) prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus”, a "vocação celestial" (Há 3:1), não havia sido oferecido ao povo de Deus. Mas Jesus fez isso (João 14:2) Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar”. O relacionamento de Deus com a semente natural de Abraão foi projetado para prepará-los para esta chamada especial. Mas quando Jesus veio a eles, poucos o receberam (João 1:11) Veio para o que era seu, e os seus não o receberam”, então, a chamada foi para os gentios.
Este convite especial, ou 'Alto Chamado', foi tão importante que o Pai Celestial escolheu seu Filho amado como o único a apresentá-lo, o que era para ser o 'capitão' daqueles que se esforçam para alcançar a salvação tão grande.

VERSO 4: “Testificando Deus juntamente com eles, por sinais e prodígios, e por múltiplos milagres e dons do Espírito Santo, distribuídos segundo a sua vontade”.
Com apoio de porta-vozes humanos que, no início da época, deram testemunho de Jesus, e da "grande salvação", que começou a ser falado por ele, foi o próprio Deus, o Pai Celestial. Seu testemunho foi dado pela exibição de seu poder como manifestado em muitos milagres realizados por Jesus, e no dom do Espírito Santo que veio sobre os discípulos à espera do Pentecostes. Como um milagre, seguido de outro, tornou-se uma montagem progressiva da crescente evidência de peso e importância. Este era nosso chamado! O que um conjunto vasto de pessoas santas foi usado para trazer esta oportunidade gloriosa para que chamasse nossa atenção!

VERSO 5 "Porque não foi aos anjos que Deus sujeitou o mundo vindouro, de que falamos."
Este verso tem sido usado como uma prova indireta de que o mundo antes do dilúvio estava sob a administração de anjos. Esse mundo foi realmente governado por anjos, como outros textos mostram. (II Pedro 2:4,5) Porque se Deus não poupou a anjos quando pecaram, mas lançou-os no inferno, e os entregou aos abismos da escuridão, reservando-os para o juízo; 5 se não poupou ao mundo antigo, embora preservasse a Noé, pregador da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios;” e (Judas 6) aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, ele os tem reservado em prisões eternas na escuridão para o juízo do grande dia”.  No entanto, o autor esta se referindo ao versículo 2, onde a administração do Pacto da Lei é mencionado, em que os anjos tiveram um papel importante.
Se pensarmos na tentativa dos anjos para governar o mundo antediluviano, ou de seu serviço em conexão com a administração do Pacto da Lei, a lição do autor está enfatizando aqui evidencias que houve falhas em ambos os casos. Agora temos a certeza de que nenhuma falha ocorrerá em conexão com as disposições governamentais do mundo vindouro. Cristo será, então, o rei, e associado com ele serão aqueles que, como os seus co-herdeiros, terá atingido a "grande salvação" para viver e "reinar" com Ele.-II Tm.2:11,12 “... Se, pois, já morremos com ele, também com ele viveremos; 12 se perseveramos, com ele também reinaremos...”;
VERSO 6 "Mas em certo lugar testemunhou, dizendo: Que é o homem, para que te lembres dele? ou o filho do homem, para que o visites? "
Davi é o "um" que testemunhou, e "o lugar certo" é o Salmo 8:3-8 (Ler). Esta questão é o resultado inevitável de meditação sobre a imensidão da criação, em comparação com os esforços insignificantes do homem. As vastas forças e distâncias do Universo deveriam humilhar-nos. O Criador, que fez este vasto sistema de mundos, tem proporcionado um equilíbrio de forças que permite ao homem viver e ser feliz, fornecendo-lhe tudo com abundância. Certamente a nossa gratidão deve levar-nos a exercer a confiança suprema e confiar em tal Criador, e considerar um grande privilégio ser considerado digno de servi-lo.
A palavra “visites" significa "para inspecionar e selecionar; Ir ver, a fim de aliviar a" e, por extensão, indica que a “visita” do chefe referida profeticamente pelo salmista é a vinda do Filho amado de Deus para a terra primeiramente para redimir a raça que caiu e em seguida, para restaurar aqueles que aceitam essa prestação da graça divina. Assim Deus visita a raça humana representativamente na pessoa de seu Filho.
Muitos são lembrados e visitados por Deus de outras maneiras também, como na luz do sol e da chuva, e por meio de todas as bênçãos abundantes que diariamente são derramadas sobre nós. (Sl 116:12) Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito?” Nós podemos pensar na visita de Deus como sendo a de um médico de visitar o doente, e o objetivo é que muitos podem vir a ser curado de todos os males e aflições. É assim que será realizado por Jesus.

VERSO 7 "Tu o Fizeste um pouco menor que os anjos, tu coroaste de glória e de honra, e o constituíste sobre as obras de tuas mãos."
O pensamento aqui é um pouco "menos" do que os anjos, e não "um pouco inferior", como alguns têm sugerido, em seu esforço para provar que o projeto de Deus para o homem é que ele deve vir a ser exaltado à natureza do espírito. Se quisermos entender o plano de Deus é essencial para manter esta distinção de naturezas em mente. O homem é um ser humano, uma criatura terrena, criada por Deus para habitar a Terra. Os anjos são em um plano superior da vida, e foram criados assim. Não é plano de Deus para que os homens se tornem anjos.
A glória se refere a Adão, o progenitor da raça humana, como originalmente criado por Deus. Sua glória foi a de homem perfeito, à imagem de Deus. O autor se refere a ela como uma glória 'terrestre'. (I Coríntios. 15:40)Também há corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes e outra a dos terrestres”. O homem também foi criado para ser um rei, o rei da terra. Ele foi dado o domínio sobre os animais inferiores. Assim, ele foi dado honra, bem como glória. Este foi o "primeiro domínio" referido em Miquéias 4:8, “... a ti virá, sim, a ti virá o primeiro domínio, o reino da filha de Jerusalém”.  e "o reino preparado ... desde a fundação do mundo", mencionado por Jesus. Mateus 25:34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo”;
VERSO 8 "todas as coisas lhe sujeitastes debaixo de seus pés. Ora, visto que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou que não lhe fosse sujeito. Mas agora ainda não vemos todas as coisas sujeitas a ele”;
Infelizmente, o homem perdeu o seu domínio, glória e honra. Agora o contemplamos na miséria e sofrimento, como resultado de sua própria vontade e desobediência. Apesar do orgulho do homem e ostentação, ele não é capaz de entregar-se do resultado de seu pecado, e agora a raça humana está ameaçada de destruição completa.
VERSO 9 "Mas nós vemos Jesus, que foi feito um pouco menor do que os anjos para o sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos."
Aqui, o autor indica claramente o propósito divino para restaurar o domínio original do homem na terra. Nós não vemos este feito, mas vemos o desenrolar desse propósito Divino na vinda de Jesus para redimir a raça caída 'vemos Jesus'. Nós vemos que Jesus foi feito a contrapartida exata do pai, que ele, como Adão, foi feito "um pouco menor que os anjos", e que esta era o fim de que ele poderia sofrer a morte, proporcionando assim um preço correspondente, estabelecendo sua vida humana perfeita para o homem perfeito, Adão, que perdeu sua vida. Foi com esse propósito que Jesus derramou a sua alma até a morte – Isaías 53:6,12 Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós”; “...porquanto derramou a sua alma até a morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu”.
VERSO 10 "Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e por quem são todas as coisas, em trazendo muitos filhos à glória, o capitão da salvação deles por meio de sofrimentos."
E ele tornou-se, isto é, foi o que devemos esperar de um Criador todo-sábio, que em seu plano de exaltar muitos, isto é, a igreja para toda glória, que ele deve ser o Capitão, o seu líder, o primeiro a atingir essa posição elevada, “perfeito através do sofrimento." O sofrimento e a morte é o caminho para a glória para todos esses filhos, e Jesus não foi exceção.
Isto não implica que Jesus era imperfeito por natureza, antes que ele sofreu e morreu. Ao contrário, ele foi desenvolvido, treinado e aperfeiçoado como nosso capitão, por meio do sofrimento. Um jovem, por exemplo, pode ser uma pessoa nobre, ainda que ele não pudesse ser um médico, até que ele fosse treinado para esse fim. Assim, Jesus foi treinado pelo sofrimento e, assim, foi aperfeiçoado para os altos cargos que ele ocupa nos arranjos divinos. Um deles é a de ser o capitão da nossa salvação.
De uma forma muito semelhante todos os membros o corpo de Jesus, seus seguidores, aqueles que ele leva à glória, convidando-os a andar em seus passos, são aperfeiçoados para a sua posição de glória com ele por meio de sofrimento e provações-julgamentos que são temperados com alegria, de modo que suas experiências como um todo ensiná-los a confiar e amar seu Pai Celestial. Como abençoado para compartilhar essas experiências com Jesus, de quem foi profeticamente escrito: "Tu contaste as minhas aflições; põe as minhas lágrimas no teu odre; não estão elas no teu livro?" - Sl. 56:8

VERSOS 11-13 "Pois tanto o que santifica como os que são santificados, são todos de um só por esta causa ele não se envergonha de lhes chamar irmãos, dizendo: Anunciarei o teu nome a meus irmãos, no meio da igreja cantarei louvores a ti. E mais uma vez, vou colocar minha confiança nele. E novamente, eis que eu e os filhos que Deus me deu."
Estes são os textos que provam e estabelecem a grande verdade da unidade da comunidade Cristo. Os discípulos de Jesus são seus "irmãos", e assim declara a referência profética de Davi (Sl 22:22) Então anunciarei o teu nome aos meus irmãos; louvar-te-ei no meio da congregação”. Para a congregação dos santificados, isto é, aqueles que são separados no plano Divino como participantes da vocação celestial.
"E mais uma vez", escreve o autor. Ele então começa a citar outro texto que prova, como se consciente da regra bíblica de que assuntos importantes devem ser estabelecidos pela boca de mais de uma testemunha. Sua segunda citação é de Isaías 8:18 Eis-me aqui, com os filhos que me deu o Senhor; são como sinais e portentos em Israel da parte do Senhor dos exércitos, que habita no monte Sião”. e refere-se a "filhos" que o Pai Celestial deu para ser os companheiros de Jesus, assim como eles eram seus irmãos. Possivelmente Jesus tinha este texto em mente quando, em sua oração, ele disse: "Eram teus, e tu me deste..." (João 17:6) É uma troca de amor entre o Pai e o Filho, uma recompensa e alegria para ambos.

VERSO 14 "Portanto, visto como os filhos são participantes comuns de carne e sangue, também ele semelhantemente participou das mesmas coisas, para que pela morte derrotasse aquele que tinha o poder da morte, isto é, o Diabo”.
Esses “filhos”, aqueles a quem Jesus não tinha vergonha de chamar seus “irmãos”, foram originalmente filhos de Adão, portanto, por natureza "carne e sangue." Para que eles sejam participantes da "grande salvação", como os irmãos do Jesus glorificado era necessário que eles fossem resgatados da morte.
Portanto, no texto explica a filosofia do resgate, que envolveu a necessidade de Jesus se tornar um homem, e como tal, morrendo o "justo pelos injustos." (I Ped. 3:18) Porque também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; sendo, na verdade, morto na carne, mas vivificado no espírito”; envolvido, também, a pessoa de Jesus “autoridade” em última análise, para destruir o diabo.
Como Satanás tem o “poder da morte”? A palavra grega aqui traduzida "poder" tem o pensamento da autoridade no sentido de "domínio". O domínio que Satanás aproveitou foi para fazer um reinado de morte e da morte. Paulo descreve-o como o (II Coríntios 4:4) nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus”. Satanás tem o seu domínio tirado, e ele próprio é obrigado no início do milênio "deus deste mundo.", E no seu fim, ele é destruído. 



VERSO 15 "E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam toda a vida sujeitos à escravidão."
A maioria dos homens rejeita a noção de que estão escravizados, isso ofende seu orgulho. Esta é uma das razões principais porque o assunto da morte é tão evitado, porque os homens honestos teriam de confessar, sua escravidão ao temor dela. Todos os homens sabem que devem morrer, mas nem todos os homens se reconhecem como pecadores. Além disso, a morte não leva em consideração as pessoas. É a grande niveladora de todas elas. Qualquer poder, portanto, que remove seu terror é uma bênção aplicável a toda a humanidade. A abordagem cristã à morte traz libertação completa. Somente os que recusam o dom gratuito da libertação ainda estão nas sua garras.  

VERSO 16 "Porque em verdade ele não tomou sobre si a natureza dos anjos, mas ele tomou sobre si a semente de Abraão".
A palavra “em verdade” significa em outras palavras, é o equivalente a dizer "Como todos nós sabemos". A Palavra era tão conhecida na Igreja Primitiva que Jesus, em se tornar a semente de Abraão, tinha que primeiro participar de carne e sangue, e não a natureza dos anjos, que João fez dele um teste de haver ou não a fé de Deus, (I João 4:3) e todo espírito que não confessa a Jesus não é de Deus; mas é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que havia de vir; e agora já está no mundo”.

VERSO 17 "Portanto, em todas as coisas que lhe convinha para ser feito semelhante a seus irmãos, de que ele poderia ser um sumo sacerdote misericordioso e fiel nas coisas concernentes a Deus, para expiar os pecados do povo."
Que profundidade da sabedoria é no plano de Deus, que Jesus deve compartilhar as desgraças e dificuldades que afligem os homens, de modo que ele poderia ser um misericordioso Sumo Sacerdote! Ele é misericordioso, porque ele percebe as dificuldades, as fraquezas que afligem os seus seguidores, e da humanidade em geral. Ele foi feito semelhante a seus irmãos "em todas as coisas." Isso não significa que Jesus era imperfeito, ou que o pecado estava arraigado em sua natureza. Seus “irmãos” são “Novas Criaturas", e Jesus foi tentado em todos os pontos como todos nós somos tentados.
Como resultado da observação e associação, no entanto, Jesus tornou-se familiar com as provações que afligem a raça humana em geral, e particularmente aqueles que se tornam novas criaturas, mas ainda temos que lutar contra os movimentos do pecado na sua carne. Isso adiciona a sua simpatia por nós, dá-lhe misericórdia e compreensão para lidar com nós como nosso advogado junto ao trono da graça. Da mesma forma, como o Chefe da classe sacerdotal que irá lidar com o mundo da humanidade durante o milênio, ele também será simpático, e terá prazer em fazer todo o possível para ajudar os arrependidos da raça humana de volta à perfeição e completa comunhão com o Pai Celestial, o Criador.

VERSO 18 "Porque naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados."

Jesus sofreu muita agonia da mente e do corpo, em vez de ceder ao mal. Assim, ele foi “tentado”, então sabe como trazer a nossa ajuda as coisas que o ajudaram em seus momentos de necessidade. Essas coisas são sugeridas para nós através da Palavra, e é aí que somos instruídos no uso apropriado de todos os meios da graça divina disponibilizados através do nosso sumo sacerdote misericordioso e amoroso. Quando vamos para o Pai em oração, podemos ter certeza de que o mérito de seu sacrifício foi aplicado em nosso nome e também estamos certos de que nossos esforços insignificantes e imperfeitos são aceitáveis. Ele é capaz de prestar ajuda pelo poder da simpatia, conhecimento, experiência e. Para isso, ele foi totalmente treinado.

ESTUDO DO LIVRO DE HEBREUS - Cap. 1 - Verso por verso - Ministrado nos culto de sabedoria/doutrina - Igreja Betel Guará-DF

CARTAS AOS HEBREUS - Capítulo 1
Tema: Deus fala pelo Filho
“Deus tem falado!” é a mensagem de Hebreus. “Deus tem falado, cuidado como resposta a Sua Palavra.” A nossa resposta à Palavra é a nossa resposta ao Filho de Deus, porque é a Palavra Viva. Neste primeiro capítulo nós vamos ver que Cristo é superior aos profetas aos anjos, aqueles que entregaram a Palavra de Deus no Velho testamento.
I. Cristo é superior e melhor que os profetas – 1:1-3
Vs. 1 Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, 2 nestes últimos dias a nós nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem fez também o mundo”;
Comentário vs. 1 e 2 - Em Sua pessoa – Cristo é o Filho de Deus; os profetas eram simplesmente chamados de Deus. Cristo criou o mundo e é Ele que sustenta o mundo. A Sua Palavra tem grande poder! Cristo falou e o mundo aprendeu; e agora a Sua Palavra controle e sustenta o mundo. “Todo foi criado por Ele e para Ele.” (Colossenses 1:16). Cristo é herdeiro de todas as coisas; Cristo é o sacrifício pelo pecado; Cristo é nosso sumo-sacerdote; Cristo está sentado à destra do Pai porque o seu trabalho está completo. Em Sua mensagem – A revelação de Deus nos tempos antigos falada de muitas maneiras e por muitos profetas. Ninguém teve a revelação completa. Deus falou até em visões, sonhos, tipos e acontecimentos no Velho Testamento. Todas estas revelações mostraram Cristo que é a última e completa revelação de Deus.
Vs.3 “sendo ele o resplendor da sua glória e a expressa imagem do seu Ser, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo”
Comentário vs. 3 - A dignidade do filho, não depende apenas da criação do mundo, mas esta envolvida na ordem eterna das coisas e é mais bem apreciada na relação entre Filho e Pai. Ele, como nenhum outro, é o resplendor da glória (de Deus). Houve um tempo em que Deus não tinha o mundo, mas nunca houve tempo em que Ele não tivesse glória. O Filho, além do mais, é a expressão exata do seu Ser. Ele é a contraparte do Pai. Os dois retêm as suas identidades individuais, mas sua natureza essencial é uma só. Foi Ele (Jesus) depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas. Aqui o filho encarnado tornou-se visível. Poderia tê-lo feito no céu, mas para tratar do pecado, foi preciso que viesse a terra e se tornasse homem. A direita indica lugar de poder e subida honra (Salmo 45:9).
Podemos dizer que Cristo é a Palavra Final de Deus para o mundo. Qualquer homem, hoje em dia, que diz que tem uma nova revelação de Deus está ou enganado ou querendo enganar outros. Deus não está revelando mais verdade hoje em dia, mas está iluminando aquela revelação que foi dada uma vez para sempre em Jesus Cristo.
II. Cristo é superior e melhor que os anjos – 1:4-14
Nós sempre encontramos anjos na religião dos judeus. A lei foi dada pelos anjos (Gálatas 3:9, Atos 7:53, Deuteronômio 33:2) - “santos” significa seres ou anjos). Quem prestou atenção à lei pelos anjos deve prestar atenção ainda à mensagem de Cristo, que é melhor que os anjos. Agoira Paulo cita sete trechos do Velho Testamento para mostrar que Cristo é superior aos anjos:
Vs.4 Feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles. 5 Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho?”
Os vs. 4-5 referem-se a Salmo. 2:7 e II Samuel. 7:14. Como Herdeiros de todas as coisas Cristo tem uma herança maior que todos e assim tem um nome maior que todos.
Em Salmo 2:7 Deus diz, “Tu és meu Filho”, palavras que Deus nuca falou acerca de qualquer anjo. Este vs. Refere-se à ressurreição de Cristo e não Seu nascimento (Atos 13:22). Em Colossenses. 1:18 achamos que Cristo foi o “primogênito dentre os mortos”.
Em II Samuel 7:14 Deus diz, “Eu lhe serei por Pai, e ele me será por Filho.” Deus fala aqui de Salomão mas é uma profecia de Cristo que é “mais do que Salomão”, (Mateus. 12:42)

Vs.6 “E outra vez, ao introduzir no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem”.
O v. 6 refere-se a Salmo 89:27 e 97:7 na parte “b”. Aqui está falando da vinda de Cristo. Os anjos adoraram Jesus no dia do Seu nascimento e vão adorá-lo também no dia da Sua volta. Esta adoração prova que Jesus é melhor que os anjos.
Vs.7 “Ora, quanto aos anjos, diz: Quem de seus anjos faz ventos, e de seus ministros labaredas de fogo”.
O v. 7 refere-se a Salmo 104:4. Anjos são espíritos criados por Deus para ser servos. Cristo não é servo, mas é Soberano.
Vs.8 “Mas do Filho diz: O teu trono, ó Deus, subsiste pelos séculos dos séculos, e cetro de equidade é o cetro do teu reino. 9 Amaste a justiça e odiaste a iniquidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros”;
Os vs. 8-9 referem-se a Salmo 45:6-7. Alguém que senta num trono e é chamado “Deus” pelo Pai sem dúvidas é igual ao Pai. Jesus é Deus (João 10:30)
Vs.10,11 e12 “e: Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra, e os céus são obras de tuas mãos; 11 eles perecerão, mas tu permaneces; e todos eles, como roupa, envelhecerão, 12 e qual um manto os enrolarás, e como roupa se mudarão; mas tu és o mesmo, e os teus anos não acabarão”.
Os vs. 10, 11 e 12 referem-se a Salmo 102:25-27. Mais uma vez Jesus está chamado Senhor. Toda a criação vai ficar velha e sem valor, mas Cristo é o mesmo ontem, hoje, e para sempre.
Vs.13 “Mas a qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha direita até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés?”
O v. 13 refere-se a Salmo 110:1. Este trecho em Salmo 110 é muito importante porque fala da ordem de Melquisedeque. Cristo está sentado ao lado do Pai como sacerdote – Rei. Os inimigos de Cristo ainda não ajoelharam diante dele, mas logo tem que fazer isto.
Vs.14 “Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação?”
O v. 14 não se refere ao Velho testamento, mas é uma boa conclusão ao capítulo e diz, “Cristo é melhor que os anjos.” Os anjos vieram de Deus somente para ministrar a Cristo e todos os Seus santos, e nunca para tomar o lugar de honra e poder somente Jesus merece.
Outros fatos:
A. As palavras, “expressa imagem” no grego (vs. 3) são a base para nossa palavra “letra”. Significa também “imprimir” ou “carimbar”. Cristo é a imagem absoluta, na carne, do Seu Pai. É a mesma palavra que achamos em Mateus 22:20 que refere-se à imagem de César na moeda. Quando olharmos para Jesus vimos Deus.
B. Já sabemos que o livro de Hebreus está ligado ao Velho Testamento (só pelo capítulo 1). Neste capítulo estudamos principalmente no livro de Salmos. Antes de terminar o nosso estudo de Hebreus nós vamos referir a muitos outros livros do Velho Testamento. Nenhum outro na Bíblia faz aquela importante ligação do Velho e Novo Testamento como faz o livro de Hebreus.


ÚLTIMO CULTO KIDS DO ANO 2013 - Obrigado Senhor pelas bênçãos alcançadas, toda honra e glória é tua o Pai!



segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A Língua – Bênção ou Maldição (13 (Cap. 3:1-12) – Ministrado em 10/06/11

1_Meus irmãos, não sejais muitos de vós mestres, sabendo que receberemos um juízo mais severo.  2_Pois todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, esse é homem perfeito, e capaz de refrear também todo o corpo. 3_Ora, se pomos freios na boca dos cavalos, para que nos obedeçam, então conseguimos dirigir todo o seu corpo. 4_Vede também os navios que, embora tão grandes e levados por impetuosos ventos, com um pequenino leme se voltam para onde quer o impulso do timoneiro. 5_Assim também a língua é um pequeno membro, e se gaba de grandes coisas. Vede quão grande bosque um tão pequeno fogo incendeia. 6_A língua também é um fogo; sim, a língua, qual mundo de iniqüidade, colocada entre os nossos membros, contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, sendo por sua vez inflamada pelo inferno. 7_Pois toda espécie tanto de feras, como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se doma, e tem sido domada pelo gênero humano; 8 mas a língua, nenhum homem a pode domar. É um mal irrefreável; está cheia de peçonha mortal. 9_Com ela bendizemos ao Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. 10_Da mesma boca procede bênção e maldição. Não convém, meus irmãos, que se faça assim. 11 Porventura a fonte deita da mesma abertura água doce e água amargosa? 12_Meus irmãos, pode acaso uma figueira produzir azeitonas, ou uma videira figos? Nem tampouco pode uma fonte de água salgada dar água doce.

No caps. 1 e 2, Tiago começa nos chamando de “meus irmãos”, assim também começa no cap. 3. Cada vez que muda o rumo do assunto, ele tende a tratar seu leitor com carinho. O tema a ser estudado tem alta relevância no meio cristão. A todo o momento surgem conversas paralelas, invencionices, palavras levianas, mal entendidas em nosso meio. É triste que a igreja que deveria se mostrar ao mundo como um exemplo de relações interpessoais seja uma comunidade, muitas vezes, com relações internas tão precárias que chega a assustar. Faz-se necessário que sejamos honestos uns com os outros e com Deus, ao nos relacionarmos.

As palavras que proferimos podem ser bênção ou maldição, palavras que edificam ou palavras que arrasam. É contra esta dupla possibilidade que o escritor sagrado nos adverte. Ele começa com um conselho: “Não sejais muitos de vós mestres, sabendo que receberemos um juízo mais severo” .  Ora, ser mestre é um dom do próprio Cristo: “E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres,” (Ef 4:11). Lemos também em (ICo 12:28), “E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro mestres, depois operadores de milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.” O “mestre” foi estabelecido pelo próprio Pai e é superado apenas por “apóstolos” e “profetas” e precede dons que muitos hoje supervalorizam como efetuar milagres, curas e línguas. Em (Rm 12:7), aquele que ensina (o “mestre”) recebeu um conselho: “... se é ensinar, haja dedicação ao ensino;”. Por que, então, o conselho na negativa – “não sejais muitos de vós mestres”?

A primeira resposta surge no vs. 1: “... receberemos um juízo mais severo”.  Inicialmente, entra em discussão o ônus da liderança.

Quanto pesa ser líder!              Por que almejamos liderar?                  Desejo de ser visto e acatado?
Um anseio sincero de pesquisar e repartir as verdades de Deus?

É lamentável constatar a existência de membros de igrejas que se aborrecem por não possuírem um cargo ou por não serem eleitos para o desempenho de funções de liderança na comunidade cristã a que pertence. O cargo é uma necessidade para conferir dignidade eclesiástica a quem o exerce?
O fardo do líder é pesado. Além das responsabilidades inerentes ao cargo ou à função que desempenha, há também o fato de que Deus requererá mais dele: “... receberemos um juízo mais severo”.   O mestre, nas comunidades cristãs primitivas, era aquele que ensinava a Palavra ao povo de Deus. Corresponderia hoje ao pregador expositivo ou ao professo da E.B.D. Parece que nos dias de Tiago alguns ambicionavam a função sem ter condições qualquer condições ou senso de responsabilidade, tão somente movidos pela vaidade ou desejo de promoção, sem amor ao povo que deviam ensinar e sem reverência à verdade que deviam repartir/ensinar. Aquele que ensina esta usando da palavra para comunicar verdades de Deus. Deve ter cautela dupla: primeiro porque é mestre, e segundo porque esta usando a palavra que pode levar à vida ou à morte.

A segunda resposta esta no vs. 2: “Pois todos tropeçamos em muitas coisas.”  Todos tropeçaram e o mestre não é exceção. Por estar à frente e com missão de tamanha relevância, talvez seja ela uma das pessoas mais visadas.  “Todas tropeçam”, diz Tiago. Para falar, basta que se abra a boca e se articule sons concatenados, formando palavras. Podemos nos vingar, rebaixando alguém cuja posição nos incomoda, e espalhar maledicências sobre a vida alheia. E tudo isso, justificando nossas palavras, racionalizando tudo o que fazemos. É difícil não tropeçar no que proferimos. A advertência de Jesus deve sempre ressoar em nossos corações: “Porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás condenado” (Mt 12;37).

Consideradas as razões do perigo de ser mestre e de se valer constantemente da palavra, Tiago passa a apresentar a necessidade de controle da língua. Para tal vai se valer de duas comparações que sabiamente emprega. A primeira: encontrada no vs. 3, trata dos freios que se põem à boca dos cavalos. O cavalo é um animal de grande força física, mas é dominado por um instrumento pequeno, a rédea. A segunda esta no vs. 4 e mostra como um grande navio, mesmo batido por fortes ventos, obedece ao leme manobrado pelo timoneiro. As duas ilustrações apresentam um ponto comum: o pequeno controla o grande, a parte controla o todo. Dominar a língua (o pequeno e a parte) é controlar a vida (o grande e o todo). O que acontece a um cavalo sem as rédeas? Torna-se um destruidor. O que sucede a um barco sem leme? É destruído. O controle da língua, da mesma forma, evita uma vida destrutiva e auto destruidora.

Tiago ilustra o poder da palavra com quatro figuras: Fogo (v. 6), mal irrefreável (v. 8), fonte (v. 11 e 12), e árvores (v. 12).
A língua é o fogo destruidor que brota de pequena fagulha. Uma pequena palavra pode suscitar longa contenda. Tiago reflete sobre isso. O homem pode domar tudo. “Pois toda espécie tanto de feras, como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se doma, e tem sido domada pelo gênero humano;”  (v. 7). Não há animais que o homem não consiga domar. Ele encanta serpentes, adestra cães para truque, domestica o felino selvagem, como vemos nos circos, e até treina a vida aquática, como no caso dos golfinhos. Outros animais, como o cavalo e o boi, são por ele usados para o trabalho doméstico, em sítios e fazendas. Se vivesse hoje Tiago poderia estender seus argumentos: O homem domina sobre os animais, sobre a natureza e começa a estender seu domínio para fora da terra, na direção do espaço. Porem, a língua continua indomada: “... mas a língua, nenhum homem a pode domar” (v. 8).  

Algumas vezes não nos damos conta dos grandes estragos que os “inocentes” comentários ou “colocações sem muita importância” que fazemos podem alcançar com resultados. “Há três coisas que não regressam: A flecha lançada, a palavra falada e a oportunidade perdida. Uma vez pronunciada a palavra, não há maneira de fazê-la regressar. Nada é tão difícil de sufocar como um rumor; nada há tão difícil de cicatrizar como os efeitos de uma história maligna e ociosa. Lembre-se o homem que, uma vez dita a palavra, esta foge do seu controle. Portanto, pense bem antes de falar porque, mesmo que não possa fazer a palavra voltar, terá que responder pela palavra pronunciada."

Aprendemos também que não pode haver duplicidade na palavra do cristão. Não faz parte do estilo de vida do seguidor de Jesus Cristo. São bem claros os vs. 11 e 12 “Porventura a fonte deita da mesma abertura água doce e água amargosa? Meus irmãos, pode acaso uma figueira produzir azeitonas, ou uma videira figos? Nem tampouco pode uma fonte de água salgada dar água doce.”   

         São três os exemplos que Tiago emprega para ilustrar a verdade que deseja transmitir. Era este o método utilizado pelos rabinos para ilustrar seu ensino: três ilustrações para cada verdade. É oportuno recordar que Tiago esta escrevendo para cristãos provenientes do judaísmo e, por isso mesmo acostumado com a forma de ensino dos rabinos. Não é de estranhar que sua didática seja rabínica.

         A primeira ilustração é a fonte que jorra água. (v. 11): “Porventura a fonte deita da mesma abertura água doce e água amargosa?”.  Uma fonte não pode produzir dois tipos de água, doce e amarga. Da mesma maneira, a língua de um cristão não pode produzir dois tipos de palavras, a de bênção e a de maldição.
         Observa-se que Tiago não diz que a fonte deve produzir água doce (que pelo contexto nos parece ser a boa palavra). Pode produzir água amarga (a má palavra). O que Tiago diz é que a fonte produz apenas um tipo de água. Ou doce ou amarga. Da mesma forma como não se devem esperar palavras inconvenientes na boca de um cristão, não é de admirar que na boca de um homem que não seja temente a Deus haja palavras que não seja edificante. Cada fonte produz um tipo de água. Um é o falar do cristão. Outro é o falar do não-cristão.

         A segunda ilustração empregada por Tiago é a da árvore que produz frutos segundo a sua espécie. (v. 12): “pode acaso uma figueira produzir azeitonas, ou uma videira figos? Nem tampouco pode uma fonte de água salgada dar água doce.”  A figueira produz figos e a videira produz uvas. A declaração nos faz refletir de uma forma profunda. Cada árvore produz furtos segundo a sua espécie, de acordo com a sua natureza. Novamente somos chamados a refletir que não deve haver duplicidade de frutos em nosso viver. Produza, então, o cristão o fruto que dele se espera.

         A terceira ilustração se assemelha à primeira, mas apresenta uma variação: “Nem tampouco pode uma fonte de água salgada dar água doce.” (v. 12). Uma fonte que só produza água não é errada em si mesma. Pode ser uma fonte medicinal, por exemplo, produzindo águas sulfurosas. Esta ilustração difere da primeira em um ponto: Naquela, a fonte só jorra uma qualidade de água, potável ou não potável. Não importa qual seja, mas uma só. É genérica, porque trata de ambas as possibilidades. Tanto faz produzir água doce ou salgada, desde que só produza uma. Esta aqui é especifica: A fonte salgada não produz água doce. A maior necessidade daquela região era água portável, boa para beber. A fonte salgada (usemo-la aqui para tipificar o falar do homem não regenerado) não pode produzir boa palavra. Quem deve produzir esta é o servo de Jesus. É ele quem tem a palavra que alcança/liberta o mundo. Poderíamos então parafrasear Jesus, quando exortou os discípulos a não omitirem o brilho da sua luz: “Se a fonte de água portável que há em ti produzir água não potável, que grande desastre será!”.

         É de nós, portanto, que o mundo pode ouvir boas palavras, que alentam, que consolam, que vivificam. Se não tivermos uma palavra de esperança, uma palavra honesta e decente para este mundo, de quem ele a ouvirá? 

         Voltamos, então, ao (v. 10): “... Não convém, meus irmãos, que se faça assim.”  O que não convém? Não é conveniente que tenhamos palavras para bendizer ao Senhor e amaldiçoar aos homens, que são imagem e semelhança de Deus (v. 9). Quem adora a Deus não pode amaldiçoar o seu próximo. Voltamos, assim, à tese que domina o livro de Tiago: Adoração e conduta devem caminhar juntas. Meu procedimento para com o próximo será a projeção fiel do meu verdadeiro relacionamento com o Senhor, que as palavras fingidas não conseguirão mascarar de forma alguma.

         Esclareça-se que Tiago não prega o silencio, o que ele deseja não é que os cristãos se refugiem, não deixem da falar, mas sim que controlem sua língua.

         “Os rabinos judeus usavam esta figura: ‘A vida e a morte estão nas mãos da língua.’ Por acaso a língua  tem mãos? Não! Mas assim como a mão mata, assim também a língua. A mão mata de perto, porém, a língua é como uma flecha que mata à quarenta ou a cinqüenta passos, porém, da língua se diz no (Sl 73:9) que `’Põe a sua boca conta os céus, e a sua língua percorre a terra’. Passeia por toda a terra e alcança os céus. Este é o perigo da língua. Um homem atacado pode defender-se do golpe porque o atacante esta na sua presença. Mas, pode-se pronunciar uma palavra maliciosa ou repetir uma calunia sobre outro que nem sequer se conhece e que se encontra a milhares de quilômetros de distancia e, mesmo assim, causar-lhe extremo dano. O extraordinário alcance que a língua tem é o seu maior perigo.

         Devemos ter muito cuidado com as palavras que emitimos sobre a vida alheia. Podemos destruir uma vida por uma palavra leviana ou pouco responsável. Que TENHAMOS UMA VIDA DE LOUVOR AO SENHOR E AO NOSSO IRMÃO. Que saia de nossa boca, palavra que vivifica.     










ESTUDO DO LIVRO DE TIAGO – Cap. 3

Os Dois Tipos de Sabedoria (14) (Cap. 3:13-18) – Ministrado em 12/08/11

13_Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom procedimento as suas obras em mansidão de sabedoria. 14_Mas, se tendes amargo ciúme e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. 15_Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica. 16_Porque onde há ciúme e sentimento faccioso, aí há confusão e toda obra má. 17_Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia. 18_ Ora, o fruto da justiça semeia-se em paz para aqueles que promovem a paz.

Vamos falar agora de sabedoria! Há três livros VT que denominados “livros de sabedoria”: Jó, Pv e Ec.
            A sabedoria (hokhma) é sempre prática, sempre vivencial, e nunca especulativa. Sua finalidade era capacitar o homem para viver corretamente. Havia em Israel uma classe (sacerdotes) que se dedicavam à sabedoria e sua ministração ao povo.

            A Sabedoria vivencial se focalizava nas pessoas, e em como aplicar à vida as verdades de Deus (Que é a fonte de sabedoria). Jó 12:13 “Com Deus esta a sabedoria e a força”. Aqueles que assim viviam conseguiram bons frutos e vida abençoada.

            A busca da sabedoria era natural para o hebreu. Ser sábio era uma aspiração latente na alma hebraica. v.13_Quem dentre vós é sábio e entendido?  Tiago pergunta! Os membros de sua igreja eram pessoas que almejavam a sabedoria. Teriam eles alcançado? Já eram sábios? “Mostre”, diz ele.

            Como mostrar? Não por discursos, pois a sabedoria não é o saber aprofundado, um conhecimento sem igual, uma instrução, uma cultura vasta e variada. Mas, É VIDA! v. 13bMostre pelo seu bom procedimento as suas obras ...”   Se as obras são positivas, muito bem. Se não são a sabedoria é terrena, animal e diabólica.
           
            Tiago mostra que há dois tipos de conduta possível a um cristão. Uma inspirada por Deus: v. 17 “a sabedoria que vem do alto “.  A outra “é terrena” v. 15. O contraste é bem claro: A sabedoria que vem do alto desce de Deus. Esta num plano superior ao homem. A outra sabedoria é “terrena”, vem da terra, esta no mesmo plano do homem. Esta era a diferença entre Jesus e seus opositores. Jo 8:23 Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo”. Jesus estava num plano superior ao de seus opositores. Um seguidor de Jesus deve ter uma sabedoria em plano superior, também, á sabedoria do mundo.

            A sabedoria do mundo é “animal”, ou seja, e um instinto natural, sendo assim o cristão não pode agir na base de “fazer o que estiver no coração”. Muitas pessoas julgam que uma boa medida quando estão em dificuldades: “o que estiver no coração, isso farei”.

            Esta atitude é ingênua, porque presume que todos os nossos sentimentos são bons. E não é assim! O simples fato de algo estar em nosso coração não indica que é indicativo de validade. Jr 17:9 “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o poderá conhecer?”. Os sentimentos, também, estão muito próximos dos instintos. Nem um nem outro poder ser padrão para conduta. Devem ser medidos pela Palavra de Deus. 
           
            Os frutos da sabedoria terrena são exibidos no vs. 14. “Amargo ciúme” ou “inveja amargurada” é o primeiro. Quando este fruto nocivo é encontrado em nossas igrejas?
            à A inveja do progresso de um irmão ou seu crescimento dentro da comunidade.
            à A inveja da nova liderança que surge no meio da igreja.
            Em ISm 18:6-9, podemos ver o Rei Saul com ciúme e inveja de Davi. A partir de então, Saul passou a ver Davi com outros olhos.  A historia não cessa aqui. A inveja nutrida por Saul continuou e seu termino foi com conseqüências desastrosas. Vs. 10. Do ciúme a raiva, pouco demorou. Da raiva à tentativa de assassinato. E com tudo isso, o temor: Vs. 12, a partir daqui, a personalidade de Saul esta em acentuada desintegração. De desatino em desatino, o primeiro rei irá destruir sua própria vida.

            Vamos aprender com as experiências relatadas na Palavra de Deus, se formos sensatos. Cultivar inveja e ciúme é desintegrar a própria vida. A maior vitima da inveja é o invejoso. Ele se desestrutura emocionalmente e se incapacita diante de Deus.

            Ouro fruto da sabedoria terrena é “sentimento faccioso”. O espírito de facção no seio da comunidade cristã é de inspiração diabólica. Com facilidade surgem grupos e partidos em nossas igrejas. Muitas vezes, uma comunidade local se fraciona por coisas pequenas, por uma primeira impressão, por raiva ou uma palavra mal colocada por um irmão. É muito triste!

            Deus sabia que a vaidade humana seria um grande obstáculo para o avanço de sua obra neste mundo. Os escritores bíblicos enfrentaram problemas de partidarismo dentro das igrejas primitivas, combateram-nos e nos deixaram princípios espirituais que não podem ser ignorados.

         Paulo censurou as facções na igreja de Corinto: ICo 1:10 “Rogo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que sejais concordes no falar, e que não haja dissensões entre vós; antes sejais unidos no mesmo pensamento e no mesmo parecer.Em Ro 12:16 ele exorta aos cristãos. sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altivas mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios aos vossos olhos;”. Na carta aos Filipenses ele faz o mesmo, Fl 2:1-3Portanto, se há alguma exortação em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão do Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões, completai o meu gozo, para que tenhais o mesmo modo de pensar, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, pensando a mesma coisa; nada façais por contenda ou por vanglória, mas com humildade cada um considere os outros superiores a si mesmo;”.

         É claro que sendo a igreja uma comunidade tão heterogênea, as diferenças de opinião serão grandes. Podemos encontrar pessoa com formação educacional superior, outras sem essa formação, jovens, idosos, pessoas de outras nações com cultura distinta, etc. como exigir uma só opinião? 

         Nossas diferenças persistem e nos levarão a posturas diferentes. Mas, uma das glórias da igreja de Cristo, inclusive, é exatamente esta, a de reunir as mais diversas pessoas em um só corpo. No Senhor Jesus a igreja dever ser unânime. A unidade na diversidade foi a característica dos primeiros cristãos. A igreja de Jerusalém se caracterizava por este sentimento.
At. 1:14 Todos estes perseveravam unanimemente em oração,”. 
At. 2:1 “Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar”.
At 4:32 Da multidão dos que criam, era um só o coração e uma só a alma, e ninguém dizia que coisa alguma das que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns”.
            Havia um profundo senso de unanimidade dentro da igreja. Em Atos 5, Ananias e Safira quebraram a unanimidade. Mentiram, desejando notoriedade, buscando aparecer mais que os outros. A punição foi a morte. Deus cobrou a quebra da unanimidade.

            A sabedoria que produz frutos de dissensão é “terrena, animal e diabólica”. E conclui Tiago. Vs. 16 “Porque onde há ciúme e sentimento faccioso, aí há confusão e toda obra má”.

17_Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de  bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.

                        A sabedoria do alto é “primeiramente, pura”. A purificação cerimonial era uma exigência do judaísmo para agradar a Deus. Não se podia aproximar de Deus de qualquer forma. O portador da sabedoria do alto não está contaminado pelas imundícias que desagradam a Deus.
            “Depois pacifica”. Onde o Senhor está, há paz. A sabedoria diabólica produz “confusão e toda má obra”. A ordem, a segurança a isenção de ódios. Uma pessoa dominada pela sabedoria de Deus projetará isto no seu relacionamento com as outras. 
            “Moderada”. O termo sugere equilíbrio, gentileza, franqueza, sinceridade. É uma maneira autentica no tratar com o próximo. Expressar moderação é reconhecer que na lei formal pode haver brechas.
            O homem moderado sabe que há ocasiões quando uma coisa pode estar absolutamente justificada e, no entanto, ser absolutamente errada do ponto de vista moral. Este homem sabe discernir quando ultrapassar a lei, e sabe distinguir qual é superior à da própria lei. Conhece o momento em que apegar-se ferrenhamente a seus direitos seria inquestionavelmente legal, mas, também indiscutivelmente pouco cristão. Ser moderado, portanto, é ir além da lei na busca do melhor. Vejamos o exemplo de um homem moderado José, pai de Jesus. (Mt 1:19) E como José, seu esposo, era justo, e não a queria infamar, intentou deixá-la secretamente.”
            Moderada é seguida por “Tratável”. São termos diferentes, embora caminhem na mesma direção. Há pessoas que não são tratáveis. Confundem franqueza com falta de educação. São agressivas, maldosas, rancorosas. A defesa de sua fé e a rigidez de suas convicções, algumas vezes torna-se um desserviço à obra de Deus. Ao invés de defender estas atitudes não tratáveis desmoraliza o evangelho.
            A violência verbal e os ataques pouco polidos que se faz para defender posições assumidas por cristãos com sabedoria terrena tornam-se motivo de escândalo e vergonha. Cristãos envaidecidos, desobedientes, covardes, coléricos, que discordam com a opinião de seu irmão ou líder, constituem-se um contra-senso. É o amor a sua verdade ou o ego ferido que prevalece! A sabedoria do alto não é truculenta. Não leva a agir de forma intratável.
            “Cheia de misericórdia” é outra característica apresentada por Tiago. Ele quer dizer compaixão, piedade para com os desgraçados. É um profundo interesse pelos que sofrem. Uma pessoa que tenha a sabedoria do alto terá real interesse pelas pessoas, há de se condoer dos miseráveis. A insensibilidade para com o sofrimento alheio não é própria de quem provou na sua vida a misericórdia de Deus.
            “bons frutos” é exatamente o que produz a misericórdia. Estes frutos devem ser apresentados. É a fé pratica. Tiago pode frutos que a autentiquem. Os frutos são as evidencias da religião.
            A sabedoria do alto é sem “parcialidade”. Onde ela esta presente não há preferências por pessoas em detrimento de outras. Qualquer tipo de preferência não é, por certo, de inspiração divina.
            Quando na igreja há atitude de favoritismo, esta havendo pecado. Formação acadêmica, bens materiais, maior contribuição e outros quesitos nunca devem ser motivos para alguém ser privilegiado na igreja do Senhor. O currículo de um membro o corpo de Cristo, deve ser medido pelo seu caráter cristão exibidos no dia a dia, na obediência, na pratica da doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações e não pelos seus títulos acadêmicos e posição econômica. 
            É por tudo isso, que a sabedoria do alto é “sem hipocrisia”. Um fingidor, comediante, quem representa um papel, um ato teatral. O hipócrita é a pessoa que se dedica a representar bondade de tal maneira que merece ser chamada de “bondade teatral”. É a pessoa que procura fazer com que todos vejam a esmola que dá (Mt 6:16). É o individuo cuja bondade não busca agradar a Deus, mas aos homens. É o individuo que não diz “A Deus seja a glória”, mas “A mim seja o crédito”. Não com palavras, mas com atitudes, com Vida! Fidelidade!
            Na sabedoria do Alto, divina, identificamos três características que são encontradas nas bem-aventuranças de Jesus: “Pura” <> “Bem-aventurados os puros de coração”. “Pacifica” <> “Bem-aventurados os pacificadores”. “Cheia de misericórdia” <> “Bem-aventurados os misericordiosos”.
            Ao estabelecer as características do cidadão do reino no Sermão do Monte, Jesus estabeleceu nove bem-aventuranças. Três delas se projetam na sabedoria divina, inspirada por Deus. Não apenas vemos a semelhança entre Tiago e o Sermão do Monte, mas uma vez mais se ratifica a unidade da Bíblia em seus conceitos.
            Um cidadão do reino de Jesus, que tem o caráter cristão, terá a sabedoria que vem do alto.
            O texto termina lembrando a sétima bem-aventurança: 18_ Ora, o fruto da justiça semeia-se em paz para aqueles que promovem a paz.
Não é para os que amam a paz, mas para os que a promovem. O que diz a bem-aventurança: “Bem-aventurados os pacificadores”, e não os pacifistas. Não basta querer ou amar a paz. É necessário promover a paz.
            O contraste entre as duas classes de sabedoria é muito bem assinalado. Uma é de cima e a outra é terrena. Uma está cheia de misericórdia e bons frutos, sem mudança, sem hipocrisia; a outra é dos sentidos, carnal e diabólica. Contrastam-se também os frutos. Uma produz a paz e outra produz contendas e invejas. Este contraste serve para que venhamos refletir como cristão, que autodenominamos!
            Qual é a sabedoria que está dominando a nossa vida? Qual é a sabedoria que rege na igreja?
            Coelho Filho, Isaltino Gomes – Tiago, nosso contemporâneo: um estudo contextualizado Epistola de Tiago. – 2ª ed. Rio Janeiro: Junta de Educ. Religiosa e Publicações, 1990.